Pressão alta na gravidez: o que acontece, o que fazer, valores normais
Introdução
A pressão alta na gravidez é um evento que merece atenção da futura mãe e dos profissionais que a acompanham na doce espera.
Se você está grávida e se preocupa com a possibilidade de enfrentar esse problema, o artigo nesta página é para você!
Para mais dicas sobre como viver a doce espera com saúde e consciência, recomendo o videocurso pré-parto “Nascer e Renascer Mãe”, elaborado e ministrado pela Doutora Maria Chiara Alvisi, parteira da DrSilva Academy.
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Pressão alta na gravidez: a classificação
Quando se fala de pressão alta na gravidez - hipertensão - enquadra-se uma situação que pode ser classificada da seguinte forma:
Hipertensão crônica: nestes casos, trata-se de um quadro caracterizado por valores anormais da pressão arterial já antes da gravidez;
hipertensão gestacional: neste caso, fala-se de um aumento anormal da pressão após 20 semanas de gravidez (geralmente, a pressão alta na gravidez aparece por volta das 37 semanas). O quadro descrito tende a se resolver dentro de 6 semanas após o parto.
Quais são as consequências quando a mãe tem pressão alta na gravidez? Vamos falar sobre isso no próximo parágrafo!
A pressão alta na gravidez é perigosa?
Sim, a pressão alta na gravidez é perigosa.
Admitindo que, na maioria dos casos, são as mulheres que já sofriam de hipertensão antes de engravidar que enfrentam os problemas mais graves, lembramos que entre as principais está a gestose (ou pré-eclâmpsia).
Aqui está a lista de outras possíveis consequências da pressão alta na gravidez:
Degradação dos glóbulos vermelhos;
insuficiência cardíaca e renal;
crescimento intrauterino insuficiente;
descolamento de placenta;
acidente vascular cerebral;
morte endouterina fetal.
Em caso de hipertensão crônica, é crucial que a futura mamãe se submeta a controles rigorosos.
Estes últimos devem também considerar a função renal e, obviamente, o crescimento do bebê.
Como se diagnostica a hipertensão na gravidez?
O diagnóstico de pressão alta na gravidez é feito após os controles pré-natais habituais, durante os quais o especialista que acompanha a gravidez utiliza o esfigmomanômetro.
Nos casos em que o quadro de valores anormais da pressão aparece pela primeira vez durante a gravidez, são prescritos exames para excluir a presença de patologias em curso.
Qual deve ser a pressão de uma mulher grávida?
Para ter uma ideia mais clara sobre os quadros de pressão alta na gravidez, é útil entender quais são os valores ideais da pressão arterial para uma mulher grávida.
As diretrizes internacionais, em particular as de 2018 elaboradas pelos especialistas da European Society of Cardiology e da European Society of Hypertension, recomendam manter-se, na gravidez e não só, dentro desses intervalos:
Pressão sistólica: abaixo de 120 mmHg;
pressão diastólica: valores inferiores a 80 mmHg.
Para ter certeza de uma saída realista, é importante medir a pressão preferencialmente sempre no mesmo horário, em uma situação de tranquilidade emocional e na posição sentada (você também pode estar deitada de lado).
O que importa é evitar a posição supina.
Devido à pressão do útero sobre a veia situada atrás da cavidade abdominal materna, o risco é obter valores falsificados, especificamente muito baixos.
Quando ir ao hospital?
Em caso de aumento rápido dos valores da pressão arterial - após a primeira medição, é recomendável esperar cinco minutos para realizar a seguinte - é aconselhável ir ao pronto-socorro.
Como se trata a pressão alta na gravidez?
O tratamento da pressão alta na gravidez pode seguir diferentes caminhos. Um deles é a administração de medicamentos anti-hipertensivos.
Indicada conforme a gravidade da anomalia dos valores e da função renal, prevê o uso de medicamentos similares independentemente de a futura mamãe ter hipertensão crônica ou gestacional.
Em caso de hipertensão gestacional, muitas vezes não há necessidade efetiva de recorrer a terapias farmacológicas.
Quase todos compatíveis com a doce espera, os medicamentos contra a pressão alta na gravidez são diversos. Aqui estão alguns dos mais conhecidos:
Medicamentos à base de metildopa, que ajudam a reduzir os valores pressóricos relaxando os vasos sanguíneos;
beta-bloqueadores;
antagonistas do cálcio.
Nos casos em que a futura mamãe tem pressão alta na gravidez ou valores classificados como moderadamente altos, é possível que o parto seja programado entre as 37 e 39 semanas.
Pode ser antecipado ainda mais diante de quadros de pré-eclâmpsia ou após constatar um crescimento fetal reduzido.
Como reduzir a pressão alta na gravidez: conselhos alimentares (e não só)
O estilo de vida da futura mamãe pode ter um impacto significativo quando se fala em como reduzir a pressão alta na gravidez.
Muito útil, por exemplo, é reduzir o teor de sal na dieta diária.
No videocurso da nutricionista Doutora Federica Dell’Oro, disponível para compra clicando no botão ao final deste parágrafo, você poderá encontrar outras dicas valiosas para uma alimentação saudável na gravidez.
Em caso de hipertensão leve ou moderada, o médico pode também recomendar o repouso (muito importante, como lembro em este artigo, é deitar-se sobre o lado esquerdo).
