O teste positivo, talvez esperado por tanto tempo, chegou!

Principalmente se for o primeiro filho, as perguntas serão muitas e muitas delas vão se referir à barriga nas primeiras semanas de gravidez.

Nas próximas linhas, você pode encontrar um aprofundamento que preparei para você com a resposta.

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As características da barriga nas primeiras semanas de gravidez variam de mulher para mulher.

Diversos fatores influenciam, incluindo o fato de ter tido ou não filhos e o nível de tecido adiposo na região do abdômen.

Durante as semanas iniciais, a barriga não é muito diferente do habitual.

Falamos, de fato, de um período próximo à descoberta da gravidez, durante o qual a mãe pode notar pequenas mudanças, por exemplo, um inchaço semelhante ao que se experimenta nos dias que antecedem o fluxo menstrual.

Nessa ocasião, é possível lidar com pequenos sangramentos, causados pela blastocisto, o estágio da vida que vem logo após o embrião, que completa seu aninhamento no endométrio, envolvendo também pequenos capilares.

Em relação ao fluxo menstrual real, têm duração menor e cor tendendo ao marrom ou rosado.

Se a barriga nas primeiras semanas de gravidez é, como dito, nada evidente, é natural perguntar-se quando, mais ou menos, começará a ser inequívoca.

Reforçando mais uma vez que cada mulher é única, lembro que, em média, mesmo nas mulheres mais magras, começa a aparecer uma leve barriguinha com o início do segundo trimestre, momento escolhido, também devido à explosão dos sintomas físicos, para revelar ao mundo a doce espera.

Durante as quatro semanas seguintes, será fisiológico o ganho de um pouco de peso corporal, mesmo em mães com corpo esguio.

Portanto, não tenha pressa e aproveite as primeiras semanas da sua jornada! 

Após essa pequena pausa, voltamos o foco para o que acontece na barriga nas primeiras semanas de gravidez.

Muitas mães na primeira gravidez se assustam porque, durante os primeiros momentos do primeiro trimestre, notam uma situação geral de inchaço e endurecimento.

Sim, trata-se de uma ocorrência normal. Aqui estão as causas:

• Aumento dos níveis de progesterona, o hormônio responsável por manter o embrião ancorado ao endométrio e fornecer-lhe nutrição.

• Mudanças naturais do útero em resposta ao crescimento do embrião

Fala-se de inchaço, embora não na barriga, também nos dedos, pés e pernas. 

Trata-se do efeito do corpo que, na gravidez, retém uma maior quantidade de líquidos.

Além disso, devido às mudanças hormonais, os rins eliminam menos sal, causando o surgimento de quadros de retenção de líquidos.

A barriga nas primeiras semanas de gravidez também pode ser afetada pelo surgimento de cãibras.

Trata-se, mais do que de dor de barriga propriamente dita, de leves pontadas no baixo ventre provocadas pela implantação do embrião que, por sua vez, faz o útero se contrair. 

Quando é hora de se preocupar? 

Diante desses sinais:

• Sangue de cor vermelho vivo, sintoma que pode indicar aborto ou gravidez ectópica.

• Dor intensa localizada lateralmente acompanhada de dor que também chega ao nível do ombro e fraqueza geral. Nesse caso, são sinais que podem indicar tanto uma gravidez ectópica quanto uma apendicite.

Quando se fala sobre o que acontece com a barriga nas primeiras semanas de gravidez, é necessário lembrar que, frequentemente junto com o início do terceiro mês, as futuras mamães podem lidar com o sintoma do ar na barriga.

Trata-se, mais uma vez, de um evento que não deve causar preocupação.

Na base de tudo está, mais uma vez, a progesterona.

A função desse hormônio é desacelerar todas as funções do organismo, para permitir que o corpo materno concentre suas energias no crescimento do embrião.

Isso provoca, por consequência, uma desaceleração da atividade do intestino, com aumento da produção de gases.

Não é raro, portanto, durante a gravidez, lidar com quadros de flatulência ou com situações nas quais se sente a necessidade de expulsar ar.

A boa notícia?

Existem vários conselhos muito simples para aliviar esse incômodo.

Aqui está a lista:

• Não se deite imediatamente após comer (a posição deitada retarda os processos digestivos)

• Evite refeições muito abundantes

Inclua na sua dieta alimentos que reduzem a acidez, desde o gengibre até os cereais, especialmente o trigo sarraceno, sem esquecer as sementes de linhaça.