É possível beber camomila na gravidez? Se você está se fazendo essa pergunta, está no artigo certo!

Antes que você comece a leitura, quero que saiba o seguinte:

• Para uma visão mais completa sobre os conselhos de como se alimentar bem na doce espera, remeto você ao videocurso vertical da Doutora Federica Dell’Oro, a bióloga nutricionista da DrSilva Academy. Você o encontra no final do parágrafo.

• Se você estiver interessado em agendar uma consulta comigo ou com a equipe de profissionais com quem colaboro no Centro Yule, encontra aqui os contatos.

• Também te espero no Instagram com o perfil @drsilva.com_official, cheio de conteúdos gratuitos dedicados ao desenvolvimento do seu bebê.

Agora, desejando uma boa leitura, pego sua mão e te acompanho na descoberta de um tema importantíssimo para o seu bem-estar na gravidez.

Por anos, em torno do consumo de camomila na gravidez, permaneceu um debate fervoroso.

Por muito tempo, pensou-se que a camomila agisse, relaxando-os, nos músculos do assoalho pélvico, provocando aborto espontâneo ou parto prematuro.

Não há razão para temer: de fato, não foi encontrada nenhuma evidência na literatura científica.

A camomila pode, portanto, ser consumida na gravidez, sempre colocando em primeiro plano a boa regra da moderação.

Adiantando que cada gravidez é uma história à parte e que é sempre bom consultar, antes de qualquer decisão prática, um nutricionista de confiança, lembro que, na gravidez, uma xícara de camomila por dia é mais do que suficiente.

Obviamente, fazem exceção os casos em que se trata de alergias e/ou intolerâncias.

Quando se fala dos efeitos da camomila na gravidez, é necessário mencionar vários benefícios:

• Fornecimento de minerais preciosos para a saúde como cálcio e magnésio.

• Melhora da digestão, processo que, em alguns momentos da gravidez, pode se revelar difícil.

• Redução da sintomatologia de eventuais dores musculares devido à ação da glicina, um aminoácido com efeitos relaxantes.

• Melhora da qualidade do sono.

Se você sofre de diabetes gestacional, evite, ao consumir camomila na gravidez, adicionar açúcar.

A acidez estomacal na gravidez é um acontecimento frequente. 

A camomila, junto com o gengibre, pode ser considerada um remédio natural eficaz contra esse sintoma.

A camomila na gravidez deve ser escolhida orientando-se para aquela em saquinhos. 

A camomila solúvel, muitas vezes, é um produto excessivamente elaborado. 

Vimos que, colocando em primeiro plano o bom senso e a moderação, a camomila na gravidez pode ser consumida.

É importante destacar que, quando se fala de remédios naturais que ajudam a relaxar, existem também outras alternativas a considerar. Aqui estão algumas (falamos claramente de chás):

• Espinheiro-alvar

• Melissa

• Maracujá

• Tília

Um parêntese interessante a abrir diz respeito à situação de quem, além de se perguntar sobre a camomila, também questiona se é possível beber chá de funcho.

Este chá contém o fenilpropano estragol, cujos possíveis efeitos cancerígenos foram muito debatidos ao longo dos anos. 

As últimas diretrizes da EMA, datadas de maio de 2023, recomendam reduzir ao mínimo o consumo na gravidez.

Se para a camomila na gravidez não há problemas particulares, isso não vale para todos os chás.

Existem vários que é melhor evitar durante a doce espera. Alguns exemplos?

• Ginseng, devido aos seus efeitos similares aos estrogênicos

• Hipericão

• Alcaçuz

• Uva-ursina, potencialmente tóxica para o feto

Em geral, evite consumir chás cuja procedência e segurança você não tenha total certeza. 

Comprando-as no supermercado, você elimina qualquer dúvida a esse respeito.

A camomila na gravidez, como já mencionado, não favorece o início do trabalho de parto. 

Se você se interessa por métodos naturais para estimulá-lo, neste artigo você encontra algumas dicas (é mencionado um chá, mas aquele feito com folhas de framboesa, ricas em fitoestrogênios).