Alimenti allergizzanti in svezzamento: quando è meglio offrirli al bambino?

Alimentos alergênicos na introdução alimentar: quando é melhor oferecê-los à criança?

Introdução

É possível oferecer alimentos alergênicos no desmame? É preciso dar prioridade a cuidados especiais?


Se, ao menos uma vez, essa pergunta fez parte do seu cotidiano como novo pai ou mãe, o artigo nas próximas linhas foi pensado para você.


Antecedido por um índice, inserido para permitir que você aprofunde os vários aspectos de um tema fascinante e complexo clicando diretamente nos títulos dos parágrafos que lhe interessam, baseia-se nos preciosos conselhos da Doutora Federica Dell’Oro, bióloga nutricionista e autora do videocurso “Desmame prático, fácil e sem estresse”, que você encontra no final do parágrafo.”


Para mais informações sobre como cuidar melhor do bem-estar do seu pequeno nos primeiros 1000 dias de ouro, você pode me encontrar no Instagram no perfil @drsilva.com_official.

Alergias alimentares: o que são?

Antes de entrar no cerne da gestão dos alimentos alergênicos na introdução alimentar, é importante tentar entender do que se trata quando se fala em alergias alimentares.


Diz-se alergia alimentar uma condição em que o sistema imunológico reage de forma anormal ao consumo de determinado alimento


O organismo, percebendo-o erroneamente como prejudicial para o organismo, inicia a produção de anticorpos específicos, ou seja, as imunoglobulinas E, com o objetivo de neutralizar as substâncias nele contidas.


Os sintomas das alergias alimentares, que são causados pelo liberação do mediador químico histamina pelas células do corpo envolvidas na resposta imunológica e inflamatória, vão desde problemas digestivos, urticária, até o surgimento de inchaço na pele. 


Não se deve negligenciar também os sintomas respiratórios, que podem afetar as vias aéreas inferiores, o vermelhidão dos olhos e o nariz entupido ou escorrendo como quando se está resfriado.


As alergias alimentares são diferentes das intolerâncias. 


Estas últimas, de fato, são definidas como reações adversas ao alimento, manifestam seus sintomas até 48 - 72 horas após a ingestão, e não envolvem o sistema imunológico.

alimentos alergênicos na introdução alimentar

Alimentos alergênicos na introdução alimentar: quais são os principais?

Há um elemento adicional a considerar antes de abrir o parêntese relativo à abordagem prática dos alimentos alergênicos na introdução alimentar.


Quais são esses alimentos? Na lista dos principais, como lembram também os detalhes do anexo II do Regulamento UE 1169/2011, é possível incluir as frutas oleaginosas, o leite de vaca, os ovos, o trigo, o peixe. 


Não se deve esquecer também o tomate, os crustáceos, a soja, o trigo, o amendoim, o glúten e o peixe.

Alimentos alergênicos para bebês: o que aconteceu com as cronoinserções?

O abordagem aos alimentos alergênicos na introdução alimentar mudou muito nos últimos tempos.


Se, até algumas décadas atrás, uma vez atingidos os requisitos para introduzir alimentos diferentes do leite materno ou fórmula, adiava-se o máximo possível a introdução dos alérgenos na dieta da criança, concretizando os chamados cronoinserções, hoje sabe-se que a dieta de privação não tem eficácia científica do ponto de vista da prevenção de alergias.


Sabemos que não faz sentido, por exemplo, começar a oferecer ovo quando o pequeno já passou dos 12 meses.


No passado era o padrão ouro na gestão dos alimentos alergênicos na introdução alimentar pois, como pode ser lido na introdução deste estudo científico publicado em 2019, conduzido na Universidade de Pádua e dedicado justamente aos tempos de introdução dos alérgenos na introdução alimentar, partia-se de um pressuposto errado.


Pensava-se, de fato, que dentro da infância havia um quadro de imunidade mucosal marcado pela imaturidade.


Esclarecido esse ponto importante, vejamos, nas próximas linhas, algumas precauções que são úteis adotar para o bem-estar do seu pequeno.


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Alergias e introdução alimentar: como gerenciar a introdução dos alimentos

Quando se fala de alimentos alergênicos na introdução alimentar, a única precaução a ser adotada é a introdução, na dieta da criança, de um alérgeno por vez. O motivo é muito simples: assim, em caso de reações, é mais fácil identificar o alimento responsável.


Atenção: não só, como já mencionado, não se aplicam mais os cronoinsertos. 


Evita-se também, ao introduzir na dieta do pequeno um determinado alérgeno, adotar a abordagem, que era comum no passado, de manter a oferta do alimento por três dias antes de apresentar outros.


Uma ressalva à parte quando se fala de alergias e introdução alimentar diz respeito ao glúten. Segundo os especialistas da Espghan (European Society for Paediatric Gastroenterology Hepatology and Nutrition), é recomendável evitar tanto a introdução precoce, ou seja, antes dos 4 meses, quanto a tardia, após os 7.


Como pode ser lido no position paper assinado pelos cientistas da Espghan que você pode baixar aqui, a introdução de alimentos contendo glúten é arriscada apenas em indivíduos portadores de alelos específicos que indicam predisposição genética para o desenvolvimento da doença celíaca.


A eventual presença deles, no momento em que a criança começa a entrar em contato com alimentos diferentes do leite materno ou da fórmula, ainda não é conhecida.


Sempre segundo as recomendações da Espghan, o glúten deve ser introduzido de forma gradual enquanto a criança ainda está amamentando. Dessa forma, reduz-se tanto o risco de doença celíaca quanto o de diabetes tipo 1 e alergia ao trigo.

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